quarta-feira, 31 de outubro de 2007

A arte é longa e a vida é breve

O crítico e o poeta enontraram-se na porta da Academia. Poeta menor, disse o primeiro. Medíocre, disse o segundo.
Dispararam as armas ao mesmo tempo. Ninguém foi ao enterro dos dois.
As viúvas desfizeram-se rapidamente das bibliotecas.


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José Eduardo Degrazia

2 comentários:

Angela disse...

Assim é! A obra é tudo que fica. A vaidade é um dos piores "pecados" do Homem.
Bom este conto.

Anônimo disse...

tá bem bacana seu blog, wilson.

eu, de cá, gosto de contos um tantinho mais elaborados.

[]s

www.maobranca.bardoescritor.net