Várias vezes o carro capota. Da lataria amassada, o motorista consegue sair e subir até a rodovia. Atrás, ouve-se a explosão; o veículo se consumindo em chamas. No acostamento, enquanto ele olha a cena, surge um cão, que se aproxima abanando o rabo. O adulto reconhece seu cachorro de infância. Ambos mortos num acidente de carro.
[gORj]
5 comentários:
Ambos mortos num acidente de carro.
Que ambos?
creio que esta frase é desnecessária.
Quis estabeleceu um coincidência na morte de ambos: o motorista e o seu cão, que também morrei por conta de um acidente de carro.
Um outro leitor (o escritor J. Marins) também me chamou a atenção para esse desfecho redundante.
Abraços.
*que também morreu
Sim, também morto num acidente de carro, ficaria melhor, mas acho que sem esta frase o conto está completo e bastante claro.
O cachorro da infância de um homem adulto não estaria mais vivo.
Creio que a dedução feita pelo leitor é mais impactante. Mas, a escolha é sua, meu querido Wilson.
O motorista morreu,então logo encontra o seu cão de infância,que havia morrido num acidente de carro.
A parte dele subindo,ouvindo explodir e vendo as chamas no carro,faz parecer que ele tinha se salvado.
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