A fim de preservar o que lhe restava de reputação, o caminhoneiro apelou para uma atitude drástica, para não dizer medieval: confiou os domínios de sua mulher à proteção de um cinto de castidade. Levando a chave consigo, poderia viajar despreocupado, a testa isenta de pontadas.
Seguiu viagem. O chaveiro teve a sua vez.
Seguiu viagem. O chaveiro teve a sua vez.
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gORj
2 comentários:
Retribuo a visita. Passeei por seus textos; sempre impactantes e surpreendentes. Percebo que está ganhando mais fôlego [rs], não é só a minha prosa que está fluindo...
Enfim, quanto ao Saramago, é aquilo: a gente é sempre um pouquinho do que le...
AbraçO!
Muito bom! O Wilson que aqui gorjeia volta a gorjear melhor que lá!
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