Não aguentava mais a ditadura dos relógios. Mais que na hora de se livrar deles. Sem perder um minuto, retirou-lhes as pilhas e arrebentou suas cordas. Contou os segundos até se acalmar. Quedou-se, por fim, no silêncio da casa, atento apenas às batidas do próprio coração.
gORj
4 comentários:
Coração, o melhor relógio! Ainda bem que este continuava com a corda toda!
que vontade de fazer isso! rsrs
ainda bem que o danado
do coração
resistiu!
lindo conto,
bjs
Muito bom, Wilson, como todos os que escreve. Concordo com o pessoal, ainda bem que não foi o coração-relógio que parou.
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