Na adolescência usava palavras emprestadas para me expressar: a maioria retirada das canções de rock. Raul Seixas, Renato Russo e Humberto Gessinger deram voz aos meus pensamentos e sentimentos. Depois vieram os livros e encontrei novos porta-vozes para minhas angústias e reflexões. Da leitura para escrita, hoje estou encontrando a minha própria voz. Posso contar com minhas próprias palavras para dizer o que penso, sinto e fantasio.
Satisfação maior é perceber que elas têm servido a outras pessoas. Talvez seja este o mistério: quando encontramos nossa própria voz, ela não é mais só nossa, mas de todos.
[gORj]
2 comentários:
Juntamente com minha voz,
encontrei o silêncio.
Muito lindo Wilson. É isso aí, quando se é solidário e múltiplo!
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