Havia um gato que todos os fins de tarde se aproximava do dono e lhe lambia os sapatos com sua língua minúscula.
Vencendo uma certa timidez e uma certa precaução higiênica, o homem um dia decidiu descalçar-se para observar se o gato lhe lambia os pés como fazia aos sapatos.
Foi aí que o tigre, que se disfarçara de gato durante anos, decidiu que era o seu momento, e em vez de lamber, comeu.
Vencendo uma certa timidez e uma certa precaução higiênica, o homem um dia decidiu descalçar-se para observar se o gato lhe lambia os pés como fazia aos sapatos.
Foi aí que o tigre, que se disfarçara de gato durante anos, decidiu que era o seu momento, e em vez de lamber, comeu.
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Escritor português. Autor da Coleção O Bairro, em que integra o livro O Senhor Brecht, do qual foi tirado o texto acima.
Um comentário:
Idéia interessante... entretanto, palavras a mais! Podia ser mais conciso mas, talvez, se tirasse algo, o tigre devorasse o conto!
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