— Pô, Luana.
— Não chega nem perto.
— Mas estamos só você e eu nesta ilha. E estaremos aqui pelo resto de nossas vidas.
— A escolha foi sua. Ninguém me perguntou nada.
— Como é que eu ia saber que a pergunta não era hipotética? Que quando o cara me perguntou que livro, que disco e que mulher eu levaria para uma ilha deserta não era pesquisa? Que ele ia interpretar não como sonho, mas como pedido?
— Você devia ter desconfiado do turbante.
Trecho da crônica "Cuidado com o que você pede..." (Luiz Fernando Veríssimo).
Um comentário:
Muito bom! Este tem a cara do Veríssimo. O que aparece nos contos de bolso eu estranhei o estilo.
Até agora não recebi resposta alguma do Edson (Andross). Não sei se é mesmo assim mas fico sempre na paranóia destes provedores que falham a cada dia nestes ultimos meses!
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