Gostava de brincar de barquinho. Viajava por mares longínquos e lugares que só conhecia na imaginação. Cada barco de papel era um sonho que navegava. Iria ser da Marinha quando crescesse, dizia ele. As tempestades só aconteceram no dia-a-dia. Os anos vieram com as ondas que levaram suas ilusões. Nele, o oceano só permaneceu nas águas dos seus olhos. A vida quis que ficasse em terra, trabalhando no cais do porto. Tornou-se , então, marinheiro de escritório.
é um dos três nanocontistas que integraram o livro de bolso Pagando Micros.
5 comentários:
Bonito conto, triste!
Wilson, vim aqui ler os contos mas com o intuito maior de deixar, no Muro, os meus votos de um novo ano cheio de doçuras, levezas, carinhos e realizações! Você foi um bom presente de 2007! Que 2008 aperte os laços deste presente e que ele esteja bem posto em nosso presente, diário!
Um beijo amigo da Angela.
Caro Wilson, já linquei teu blogue no meu "contosempre". Belo designer, excelentes textos, edição cuidadosa e agradável à leitura. Ganhou um leitor e um divulgador. Abr. e sucesso, Carlos Barbosa
Putz..."belo design", é claro...rs.. Se tiver tempo passe também no "miniconto.zip.net", blogue que está desativado mas que abriga uns minicontos que considero bacanas...abr. carlos
Bela micro-narrativa. Os olhos velejam na leitura.
Parabéns! Amei o blog! Contos curtos e inteligentes! Voltarei mais vezes, com ctz!
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