foto [fabiobrandao]
NO DECLIVE do morro desolado nasceu e cresceu um ipê amarelo. Tão frágil, tão delgado e tímido que, a certa distância, mal podemos distinguí-lo do restante do morro. Uma presença invisível na paisagem escassa.
Mas estamos em agosto, mês em que florescem os ipês. Com aquele, portanto, não haveria de ser diferente: também floriu plenamente. No entanto, da copa para baixo, a delicada arvorezinha continua invisível. De modo que suas flores amarelas e radiantes nos dão a impressão mágica de uma nítida fotografia, na qual se vê congelado
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Mas estamos em agosto, mês em que florescem os ipês. Com aquele, portanto, não haveria de ser diferente: também floriu plenamente. No entanto, da copa para baixo, a delicada arvorezinha continua invisível. De modo que suas flores amarelas e radiantes nos dão a impressão mágica de uma nítida fotografia, na qual se vê congelado
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o
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__alegre vôo
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____de um bando
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_______de borboletas.
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wgorj
4 comentários:
Wilson, adorei a imagem literária , só achei longo, muito explicativo. Quem sabe alguns cortes e ficaria mais wilsomgorjeano!
Angela,
Legal vc ter notado o estilo diferente ao "gorjeano". É que o escrevi em 2006, antes mesmo de conceber a idéia do meu livro. Como estamos em agosto, achei oportuno postá-lo aqui no Muro. Nem me ocorreu reescrevê-lo com o critério da concisão. Deixemos assim mesmo. Tão minguado o ipezinho... Talvez não suportasse alguns cortes [rs].
Abraços.
W.G.
Sei não, achei poético e sutil.
Gostei muito, bjs
Concordo Wilson, são partes de nossa história, marcos da caminhada!
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