Graça alcançada, o romeiro veio pagar a promessa em Aparecida (SP), onde deveria cruzar, de joelhos, a famosa passarela.
Incumbência difícil e, sobretudo, dolorosa. De modo que não agüentou cumpri-la até o fim. Joelhos em sangue, parou na metade do percurso. Levantou-se e, mancando, terminou o trajeto com a triste sensação do dever não cumprido.
De regresso, já meando a viagem, sentiu uma fisgada no olho esquerdo.
A vista direita, ao menos, manteve-se curada.
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[wgorj] >>[revistagermina]
6 comentários:
Wilson, fiquei contente com esta nova inclusão de nossos minicontos.
Esta coisa de promessa, para mim, é tão psicológica, como a cegueira ímpar de seu personagem!
:) Muito bom!
BOM meu caro é chover no molhado mas, concordo com os dois comentários acima, sobretudo o de LIDi
Muito bom. Parabéns!
Abraço
Cláudia
Oi Wilson,
estou pela primeira vez conhecendo o seu blog.
O descobri na CBJE, e como também tenho um blog achei que seria muito bom estreitarmos os nossos laços.
Gostei demais de seus contos! Parabéns por tão belo dom!
Um abraço carinhoso
Amigos, parceiros:
Grato pelos comentários.
Abraços.
W.G.
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