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A letra ele (não a maiúscula: a minúscula) estava cansada de rastejar feito uma lagarta. Situação que a levou a ter uma excelente ideia: tratou de pegar emprestadas duas letras bês (maiúsculas!) e deu um jeito de juntá-las às próprias costas. Graças a esse recurso, saiu voando por entre as folhas do livro e as flores da imaginação.
Por vezes, perdia-se nas entrelinhas. Encontrava-se em novos parágrafos, percorrendo frases e períodos completos, até que, exausta, pousava nas margens.
Numa dessas, terminou capturada.
E espetada numa página em banco.
A letra ele (não a maiúscula: a minúscula) estava cansada de rastejar feito uma lagarta. Situação que a levou a ter uma excelente ideia: tratou de pegar emprestadas duas letras bês (maiúsculas!) e deu um jeito de juntá-las às próprias costas. Graças a esse recurso, saiu voando por entre as folhas do livro e as flores da imaginação.
Por vezes, perdia-se nas entrelinhas. Encontrava-se em novos parágrafos, percorrendo frases e períodos completos, até que, exausta, pousava nas margens.
Numa dessas, terminou capturada.
E espetada numa página em banco.
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3 comentários:
Seus contos são deliciosos!
O da Borboletra é incrível!
Parabéns,
um abraço,
Eliane Accioly
Seus trocadilhos são verdadeiras borboletagens! Lindos!!!
Wilson,
"Borboletra" é um belo conto, inteligente e irônico.
Um abraço, josé marins
http://fieiradehaicais.blogspot.com/
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