O poeta sentou-se debaixo da árvore. Armou o alçapão e ficou à espera. À espera do quê? Ninguém pôde descobrir. A armadilha era tão invisível quanto o pássaro que ele esperava.
Wilson, Ave-palavra é de uma leveza maravilhosa. Prosa poética como convém a muitos minicontos. Lembrou-me um poema do Jacques Prévert (PARA PINTAR O RETRATO DE UM PÁSSARO). Um abraço, josé marins http://fieiradehaicais.blogspot.com/
5 comentários:
Que lindo!
Acho que você conhece este alçapão!
Wilson,
Ave-palavra é de uma leveza maravilhosa. Prosa poética como convém a muitos minicontos.
Lembrou-me um poema do Jacques Prévert (PARA PINTAR O RETRATO DE UM PÁSSARO).
Um abraço, josé marins
http://fieiradehaicais.blogspot.com/
Gosto daqui!
Enquanto a minha concisão é de vez em quando, a sua já é estilo.
Muito bão!
Belíssimo!
Ave Wilson e sua metáfora perfeita! bjão
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