Desde o instante em que a viu na pista de dança soube que ali estava a mulher da sua vida.
De tal certeza arrancou coragem para se aproximar. Os dois se conheceram. Conversaram, beberam, dançaram juntos.
Ao fim do baile, o motel. Beijos, carícias, gemidos: orgasmo.
Corpo suado, ele se inclina sobre o dela. Confessa: “Sabe... Assim que te vi dançando no salão, todas à sua volta se apagaram. Só você brilhava. Só você...”.
A essas palavras, o silêncio dos olhos a se fitarem.
Por fim, ela responde: “Detesto estragar o clima romântico...” Seu olhar agora evita os dele. “Mas já é tarde, precisamos ir. Você me deve 80 reais.”
De tal certeza arrancou coragem para se aproximar. Os dois se conheceram. Conversaram, beberam, dançaram juntos.
Ao fim do baile, o motel. Beijos, carícias, gemidos: orgasmo.
Corpo suado, ele se inclina sobre o dela. Confessa: “Sabe... Assim que te vi dançando no salão, todas à sua volta se apagaram. Só você brilhava. Só você...”.
A essas palavras, o silêncio dos olhos a se fitarem.
Por fim, ela responde: “Detesto estragar o clima romântico...” Seu olhar agora evita os dele. “Mas já é tarde, precisamos ir. Você me deve 80 reais.”
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[gORj]
2 comentários:
o conto é bom, e está no "clima" sexo, morte, das atuais postagens.
Você anda amargo, ou é impressão minha?
Angela,
Estes são minicontos de uma fase passada, meio amarga, sim. Alguns já foram publicados, outros vem agora a público. Estou trabalhando numa nova coletânea de minicontos dividida em 3 partes. Uma delas é sobre amor, sexo e traições. Isto explica estas postagens quase que temáticas.
Grato pelos comentários.
Abraços.
W.G.
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