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O indigente batia de porta em porta, pedindo comida.
Em determinada casa, uma senhora o atendeu e trouxe-lhe da cozinha um embrulho.
Ele agradeceu e, tão logo ela fechou a porta, desembrulhou o pacote.
Lá estava um pão. Seco e, o que é pior, duro feito um punho fechado.
Em vez de jogar o pão no lixo, o indigente preferiu dá-lo a um vira-lata que passava pela calçada. O cão também recusou a oferta.
A senhora, que sondava pela fresta da janela, esbravejou consigo mesma: “Miserável ingrato!”. E bufando de raiva, retornou à cozinha, onde a esperavam alguns pães frescos ao lado de potes de geléia, manteiga e mel.
Em determinada casa, uma senhora o atendeu e trouxe-lhe da cozinha um embrulho.
Ele agradeceu e, tão logo ela fechou a porta, desembrulhou o pacote.
Lá estava um pão. Seco e, o que é pior, duro feito um punho fechado.
Em vez de jogar o pão no lixo, o indigente preferiu dá-lo a um vira-lata que passava pela calçada. O cão também recusou a oferta.
A senhora, que sondava pela fresta da janela, esbravejou consigo mesma: “Miserável ingrato!”. E bufando de raiva, retornou à cozinha, onde a esperavam alguns pães frescos ao lado de potes de geléia, manteiga e mel.
.[wgorj]
5 comentários:
Quem, de fato, era miserável? A vida está cheia dessas ironias...
Adoro.
Teu blog está gostoso de ler,
clean.
Ácido e certeiro!
Muito bom, Wilson.
bjs
Caro Wilson,
Quase sempre quem não sentiu na pele não sabe avaliar o que vive o outro.
e quem sabe, denuncia. Deste seu modo, por ex.
Triste realidade...
Belíssimo teu blog!
Beijinhos de luz!
*-*
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