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nº 01
“Às vezes a gente não sabe onde e quando alguma coisa aconteceu conosco. A lembrança nos remete a um filme. Mas, como se aquela vivência foi minha? Às vezes, um sonho.
De toda maneira, toda forma de memória é vida.
A mais verdadeira forma de vida é a loucura”.
Bilhete encontrado na mesa de ASM, 23 anos, embaixo de um cinzeiro sobre a mesa. No chão, seguindo o caminho de seu braço pendente, o revólver com o qual acabou sua vida.
Foi a forma de continuá-la, já que tudo é vida.
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nº 01
“Às vezes a gente não sabe onde e quando alguma coisa aconteceu conosco. A lembrança nos remete a um filme. Mas, como se aquela vivência foi minha? Às vezes, um sonho.
De toda maneira, toda forma de memória é vida.
A mais verdadeira forma de vida é a loucura”.
Bilhete encontrado na mesa de ASM, 23 anos, embaixo de um cinzeiro sobre a mesa. No chão, seguindo o caminho de seu braço pendente, o revólver com o qual acabou sua vida.
Foi a forma de continuá-la, já que tudo é vida.
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nº 02
“Quis deixar no copo de uísque, a mágoa, amarga companheira.
Já não importava o princípio de tudo. Ela, a mágoa já tinha vida própria.
A bebida deixou um gosto ruim na boca e a cabeça a girar.
A mágoa, ela, ria de mim. Ouvia seu riso, gargalhadas por vezes, vindas de todos os lados”.
nº 02
“Quis deixar no copo de uísque, a mágoa, amarga companheira.
Já não importava o princípio de tudo. Ela, a mágoa já tinha vida própria.
A bebida deixou um gosto ruim na boca e a cabeça a girar.
A mágoa, ela, ria de mim. Ouvia seu riso, gargalhadas por vezes, vindas de todos os lados”.
Bilhete encontrado em um guardanapo na mesa de um bar.
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nº 03
Escrito com sangue, no asfalto, a letra irregular, a palavra Deus ou adeus. Impossível a distinção.
O sangue era da própria vítima derramado depois de um assalto ao qual reagiu.
Escrito com sangue, no asfalto, a letra irregular, a palavra Deus ou adeus. Impossível a distinção.
O sangue era da própria vítima derramado depois de um assalto ao qual reagiu.
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Luiz Cláudio Arraes.
nº04
Bebia sozinho. Já era de madrugada. Perdera a noção da hora.
Foi ao banheiro. Ao voltar viu que em seu copo, alguém havia deixado uma marca de batom.
Bebia sozinho. Já era de madrugada. Perdera a noção da hora.
Foi ao banheiro. Ao voltar viu que em seu copo, alguém havia deixado uma marca de batom.
Luiz Cláudio Arraes.
3 comentários:
Este seu blog vai já direitinho para os meus favoritos.
Para mim, é um verdadeiro tesouro.
Ainda bem que a Angela cruzou os nossos caminhos. Já li o seu livro todo. Não foi bem ler, foi devorar.
Ficou o gosto a pouco.
Quanto à sua proposta, já lhe respondi lá no meu quintalinho.
Um abraço e bom final de semana
gostei
do espaço
virtual
e, como bom samaritano,
prometo voltar
mais vezes.
abraço
Boas estas histórias... tristes!
Arranjou mais um fã , que coisa boa! E este teu livro viajeiro anda atravessando oceanos! Fico feliz!
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