Um dia, Gregor Samsa decidiu visitar uma cigana famosa para que esta lhe lesse a sina.
A cigana pousou os dedos sobre a palma da mão dele e, depois de um breve prefácio de “huns” e “hans”, disse:
— Caro senhor, prepare-se. Em breve, vão crescer-lhe guelras e barbatanas.
Gregor Samsa considerou as palavras da cigana muito justas e sábias. Pagou e saiu.
Mais tarde, tentou reaver o dinheiro.
A cigana, porém, mandou dizer pela secretária que não falava com insectos.
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2 comentários:
Muito interessante.
Adoro os textos do Rui!
Acho sua forma de escrever parecida com a de Cortázar, em alguns contos. Fiquei super feliz em poder ter um livro inteirinho dele!
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